sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Os Sambaquis

A história de Laguna começou há  mais ou menos seis mil anos atrás, com os, data dos primeiros registros de comunidades nesta região: os sambaquis. O nome sambaqui vem da língua tupi-guarani (tampa=conchas, e ki=amontoado). Eles são, como o nome já diz, um amontoado conchas. Nestes sítios arqueológicos encontram-se marcas de fogueiras, habitações, restos de alimento e sepultamentos. Encontram-se, ainda, muitos dos instrumentos que os grupos utilizavam em suas atividades, como pontas projéteis em osso, lâminas de Sambaqui em Lagunamachado, quebra-coquinhos, agulhas, pesos de rede, anzóis e outros mais. A finalidade destes monumentos era ser um local de sepultamentos e também de realização de cerimônias, religiosas ou não. Em Laguna existem 22 sambaquis (de que se tem conhecimento até agora). São eles: Sambaqui da Carniça I, II, III, IV, V , VI, Sambaqui da Lagoa dos bichos, Sambaqui da Pedra ou Toca, Sambaqui da Passagem da Barra, Sambaqui da Laguna, Sambaqui da Roseta, Sambaqui da Caiera, Sambaqui da Cabeçuda, Sambaqui da Caputera, Sambaqui da Ponta do Perrixil, Sambaqui do Estreito, Sambaqui da Galheta I, II e III, Sambaqui do Cabo de Santa Marta I, II, III. Eles são os maiores e mais importantes do mundo, chegando a 35 metros de altura por centenas de metros de comprimento. Durante muitos anos, conchas que formavam Sambaquis eram usadas na pavimentação de estradas ou fabricação de cal, mas com a aparecimento de leis de proteção aos sítios arqueológicos, a destruição destas conchas foi sendo contida. Ainda hoje encontram-se neles pontas de flechas, colares e urnas funerárias, sendo que muitas destas peças encontradas estão expostas no museu Anita Garibaldi.

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Casa de Anita
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